Ouça: Fulvio de Mattos Interpretando “José”
(Paulo Diniz - poema de Drummond)


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domingo, 13 de março de 2011

Caricaturas geniais

É grande o encantamento que as pessoas têm em relação aos artistas, músicos em especial. Cada um os enxerga de formas bem variadas. Pela visão de outro artista isso é bem característico e muitas vezes extraordinário, como no caso que acho bem interessante, que são os desenhistas. Aqui coloco uma dessas variadas formas que artistas são vistos, representados por essas magníficas caricaturas (imagens retiradas do google).

Bob Marley, Zé Ramalho, Chico Buarque, Belchior,
Vinícius de Moraes e Milton Nascimento
Gilberto Gil, Nando Reis, Cartola, Djavan, Gilberto Gil e Lenine

Lulu Santos, Noel Rosa, Paralamas, Pxinguinha, Raul Seixas e Rita Lee

Toquinho; Sivuca, Dominguinhos e Luiz Gonzaga; Roger e Tim Maia

E aí, qual você achou mais legal?

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Bandas, Cantores e Afins...


OS NOVOS BAIANOS


A banda Os Novos Baianos desde muito cedo faz parte do meu universo musical e tem me influenciado bastante ao longo destes anos em que convivo com a música. Sua mistura imprevisível de ritmos e sua competência musical, além de toda revolução e quebra de paradigmas que envolvem o conjunto, me fazem admirar bastante o trabalho e me proporcinam momentos nostálgicos e transcendentes, ao mesmo tempo que me fazem enxergar o futuro de uma forma mais simples e divertida.

Vou destacar abaixo, alguns trechos do livro de Nelson Motta - Noites Tropicais, que falam sobre a banda Os Novos Baianos e ilustram muito bem o que eu acabei de escrever sobre eles:

"(...) A música dos Novos Baianos integrava os ritmos e as sonoridades acústicas nacionais com as estridências e distorções das guitarras planetárias - um heavy-samba que misturava os mestres brasileiros com os sons internacionais.
Clássicos instantâneos como 'Preta pretinha' e 'Besta é tu' eram obrigatórios em qualquer roda em que houvesse um violão. Os desbundados, os doidões pós-tropicalistas, viraram estrelas, se tornaram presença constante nos happenings televisivos do Chacrinha, venderam milhares de discos, mostraram a todo o Brasil sua música e seu estilo de vida. Mais que uma banda, uma família ou uma tribo, eles eram os 'Novos Baianos Futebol Clube', virando o jogo da MPB e dando uma goleada musical, um show de bola. (...)"

Este trecho é uma curiosidade sobre a banda e um episódio engraçado que eles viveram que eu acho legal de destacar também (do mesmo livro):

"(...) Os Novos Baianos moravam em comunidade num amplo apartamento, com suas guitarras, baterias, almas e bagagens. Nos cômodos eles aramaram tendas de panos coloridos e cada um tinha a sua 'casa', cuidava dela, recebia seus amigos, namorava, ficava sozinho. Elétricos, lisérgicos, canábicos e talentosíssimos, os Novos Baianos faziam música dia e noite, tinham incontáveis amigos e a geladeira sempre cheia - e sempre vazia. Uma noite eles receberam uma visita surpreendente, mas esperadíssima. Mas antes levaram um susto: o baixista Dadi, na época com 19 anos, foi abrir a porta e, quando viu aquele senhor de paletó e óculos, muito sério, virou pra dentro e avisou:
'Hi, pessoal, sujou: acho que é cana'
Mas não era: João Gilberto foi recebido como um messias no apartamento-comunidade de Botafogo.(...)"

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Falando de música...


Sinal Fechado - Paulinho da Viola
 

Esta música está entre as minhas prediletas, vou falar mais um pouco sobre ela destacando trecho de  um artigo da revista Bravo - 100 Canções Essenciais da Música Popular Brasileira:

"Acordes dissonantes e uma letra atípica. Em 1969, no 5° Festival de Música Popular Brasileira, quem esperava mais um samba de Paulinho se surpreendeu com a sofisticação vanguardista de Sinal Fechado. Fugindo da tradição a que se filiava, o jovem compositor acrescentou dissonâncias a todos os acordes, dando um clima tenso à canção. Diz ele que a influencia do convívio com compositores do tropicalismo havia sido decisiva. Em vez dos temas amenos que costumava tratar, trazia uma crítica contemporânea nas grandes cidades.

Sinal Fechado aproxima-se da crônica, tanto na forma como no conteúdo, ao apresentar um diálogo ambientado no trânsito de uma cidade. Os interlocutores, dois conhecidos que não se vêem a algum tempo, travam uma breve conversa de dentro de seus carros, até o sinal abrir. "Olá, como vai? / Eu vou indo e você, tudo bem? / Tudo bem, eu vou indo, correndo / Pegar meu lugar no futuro e você? / Tudo bem, eu vou indo em busca / De um sono tranquilo, quem sabe?". Pressa insegurança, distanciamento: de maneira poética, a música trazia um protesto contra o ritmo de vida das metrópoles. A versão original traz Paulinho da Viola, voz e violão, com um acompanhamento de cordas, costume da época."

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Aniversário do grande amigo Darlan!

É muito bom tocar onde eu e minha família somos sempre super bem recebidos!
Trabalhar com música me leva a sentir emoções indescritíveis com o público!!  Agora tocar com a presença de meu filho, foi realmente uma emoção impar, ao vê-lo interagir comigo de tal forma que a festa parou pra olhar aquele Bebê dançando e cantando de um jeito todo peculiar!!!  Foi um momento de extremo êxtase.







segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Um pouco de história...


O Brasil é realmente um poço de grandes histórias relacionadas à música. 

Sérgio Ricardo - Festival TV Record - 1967
No festival que aconteceu em 21 de outubro de 1967 realizado pela TV Record,  a música “Beto bom de bola” de Sérgio Ricardo foi classificada para a próxima fase sob protesto do publico, então na final antes mesmo dele começar a cantar a vaia tomava conta do auditório. Sérgio não conseguia ouvir a orquestra e nem a própria voz. As vaias cresciam e ele tentava cantar aos trancos e barrancos. A banda parou e ele continuou em meio às vaias ensurdecedoras, até que parou de cantar e com os olhos fuzilando fogo e lagrimas, arrebentou o violão contra o palco. 


“Vocês ganharam! Vocês são uns animais!” Gritava furioso no microfone jogando o violão despedaçado no público. Este episódio acabou antecipando em uma década o que se tornaria um número clássico de guitarristas de rock, como Jimi Hendrix e um dos atos rebeldes favoritos de bandas punk como o Sex Pistols.                       

notícia no jornal da época

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Está programado para este ano ainda, a estréia em circuito nacional do documentário dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil que retrata a noite da final do festival. “Queríamos que o público tivesse a experiência de se sentir presente naquela noite”, diz Terra. 

Veja a reportagem que saiu no Caderno G:

"Vaias, guitarras e um violão quebrado

Documentário que estreia no próximo dia 30 revela alguns dos momentos mais marcantes do festival de música realizado pela TV Record, em 1967. Evento consagrou jovens artistas que se tornariam os principais nomes da música popular brasileira(...)"

Confira a reportegem na íntegra aqui :


quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Falando de música...


Tarde em Itapuã


Vinícius e Toquinho

Esta música tem uma historia interessante, Vinicius de Moraes tinha escrito uma letra falando das coisas lindas de Itapuã, que era para Dorival Caymi colocar a melodia.

Certo dia Toquinho foi visitar “O Poetinha” em salvador-BA, e Vinicius mostrou a letra que ele tinha escrito dias antes, Toquinho ficou tão apaixonado com a beleza da letra que resolveu levar com ele para Sampa, o detalhe é que foi sem Vinicius saber!!!  

Tempos depois, Toquinho ao retornar a casa de Vinicius, aproveitou o momento em que  o retiro do Poetinha  estava cheio de pessoas da música, e os chamou atenção para o que ele havia composto em Sampa. Foi quando ele tocou Tarde em Itapuã encantando a todos os presentes, e perguntou a Vinicius se ele tinha lembrado daquela letra. Vinicius, claro reconheceu logo na primeira frase, se rendendo aos encantos da melodia criada por Toquinho e fazendo assim uma bela parceria, o que fez de Tarde de Itapuã umas das canções mais cantadas por todo o país.  


Praia de Itapuã

Praia de Itapuã na década de 70


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